Fonte: Comissão Organizadora Nacional da IV Plenária
A Plenária Estadual do Fórum do Espírito Santo – atividade preparatória rumo à IV Plenária Nacional de Economia Solidária, foi realizada entre os dias 24 e 25 de janeiro últimos. De acordo com Luigi Verardo, membro da Comissão Organizadora da IV Plenária presente no evento, o encontro teve três pontos marcantes: o nível de discussão dos eixos, a integração e o processo de escolha dos/as delegados/as.
Primeiro, trabalhar o Texto Base e, depois, participar da Plenária Estadual- onde se propõe que os três grupos discutissem os temas centrais no Caderno de subsídio, garantiu um nível da discussão e fornecesseu subsídio para a atuação do Fórum. O Caderno foi lido sem muita dificuldade de compreensão e propiciou debates vivos para que o movimento de economia solidária possa começar a responder às demandas e perspectivas sociais e políticas na atual conjuntura. Dentre os empreendimentos destacaram-se os representantes da agricultura familiar nos debates sobre Marco Legal e sobre Produção, Comercialização e Consumo.
No processo de escolha não se separou por segmento, de forma que todos os presentes com poder de voto puderam escolher toda a delegação. Importante: o processo transcorreu com muita tranqüilidade. Além disso, conforme a decisão da Plenária, os delegados e mais dois suplentes deverão ainda participar de um encontro preparatório no daí 12 de fevereiro das 9 às 16 horas para garantir que os delegados possam representar antes o coletivo que as particularidades dos empreendimentos ou das entidades. Os suplentes foram escolhidos para assumir a delegação na eventualidade de alguma ausência na reunião do dia 12.
A presença de representante da Comissão Organizadora foi útil para abrir a Plenária, participar do debate no dia 24, apresentar eixo sobre Marco Legal devido à ausência de quem faria aquele papel. Contudo, fundamental mesmo foi durante o processo de escolha dos/as representantes. Não para conduzir, mas para dirimir dúvida, esclarecer e subsidiar a quem estiver conduzindo o processo.
Fica cada vez mais claro que trabalhar todos juntos sem separar por segmento propiciam condições subjetivas necessárias para nosso avanço em todos os níveis. O encontro transforma-se num processo essencialmente educativo. A denominada complementaridade e confluência se dão através desse processo de cooperação, não só de apoio e/ou fomento, mas através da integração das diferenças cuja síntese floresce com qualidade superior. Buscar combinar as particularidades com as questões de ordem mais ampla que a todos comprometem é nosso papel, enquanto trabalhadores da economia solidária. A melhor maneira de educar a ES para a política é fazer política!
Relato de Luigi Verardo – Membro da Comissão Organizadora da IV Plenária e da Coordenação Executiva do FBES