Autor: Henrique T. Novaes (hetanov@yahoo.com.br)

O artigo descreve as mudanças e permanências nas Fábricas Recuperadas (FRs) da América Latina e defende o argumento de que está havendo uma degeneração das mesmas. Ao mesmo tempo, observamos que há possibilidades de transcendência da auto-alienação (Mészáros, 2002) dos trabalhadores destas cooperativas e associações. Afirmamos que houve um arrefecimento das lutas das FRs, em função de diversos motivos: a) impossibilidades de contaminar outras fábricas num contexto onde as mesmas não fecham, b) lutas internas nos movimentos, que levaram a diversos desmembramentos, etc, c) contexto de crise avassaladora, que coloca a classe trabalhadora como um todo na defensiva, dentre outros. Por último, fizemos um esboço de crítica marxista aos limites e possibilidades das FRs diante do sociometabolismo do capital.

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