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Tintureiro (Venezuela), 29 abr (EFE).- Delegados de movimentos sociais de 19 países defenderam hoje os princípios de solidariedade e justiça social encorajados pela Alternativa Bolivariana para as Américas (Alba) em um documento elaborado no marco da cúpula presidencial desse organismo.
O documento foi entregue aos presidentes e convidados da cúpula que foram à localidade rural de Tintorero, nas proximidades da sede cúpula, Barquisimeto, 300 quilômetros ao oeste de Caracas.
Os movimentos sociais defenderam a “união dos povos, a autodeterminação, a complementaridade econômica, o comércio justo, a luta contra a pobreza, a preservação da identidade cultural, a integração energética, a defesa do ambiente e a justiça social”.
Também pediram o aumento da cooperação com o Haiti em saúde e educação, e lembraram o 30º aniversário das Mães de Maio argentinas e o 40º aniversário da morte de Che Guevara.
Além disso, anunciaram que celebrarão uma “cúpula alternativa” à Ibero-Americana que será realizada em novembro em Santiago do Chile.
O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, fez um pronunciamento aos grupos e lembrou algumas das transformações vividas na América Latina durante décadas, depois da epopéia cubana, para que finalmente aflorasse uma revolução como a bolivariana, que originou os atuais movimentos unitários de corte esquerdista e antiimperialista.
Representantes da Prefeitura peruana de Puno pediram que o Alba amplie seu marco de inclusão e busque fórmulas para admitir regiões ou municípios que comungam com seus princípios, embora pertençam a países com Governos opostos à iniciativa.
Também foi solicitada a criação de uma comissão social do Alba que sirva de ponte entre os Governos e os movimentos sociais, para que as propostas populares encontrem caminhos para a realização.