Fonte: Correio UNICAFES

A importância dos Fundos Rotativos Solidários, para a inclusão de comunidades no trabalho e na geração de renda, foi o tema de destaque do Seminário Nacional dos Fundos Rotativos Solidários realizado de 6 a 8 de fevereiro em Brasília.

O evento contou com a participação do presidente da Unicafes Nacional, José Paulo Crisóstomo, do secretário Silvio Ney, e de autoridades como o ministro Patrus Ananias, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), do Bispo Emérito de Duque de Caxias, Dom Mauro Morelli, da secretária de articulação institucional e parcerias do MDS, Heliana Kátia, entre outros.

Os Fundos Rotativos Solidários, que são recursos poupados e aplicados em obras de infra-estrutura e projetos de geração de trabalho, representam um importante meio para fortalecer empreendimentos e cooperativas. O presidente José Paulo acredita que esses fundos poderão alcançar comunidades que não são beneficiadas pelo microcrédito, criando “portas de saída” de uma condição de dificuldades, para uma vida produtiva.

As discussões durante o seminário levantaram questões importantes, como por exemplo, a necessidade de criar uma rede de entidades que promovem os fundos rotativos, de modo a potencializar os recursos e iniciativas. Outro ponto de discussão foi a falta de uma legislação adequada à realidade brasileira, onde diversas comunidades deixam de ser auxiliadas devido à burocracia. A obrigatoriedade dos pregões eletrônicos representa um dos entraves para o repasse de recursos.

Resultados

Durante o seminário, os participantes elaboraram diversas ações. Até o fechamento dessa edição do Correio Unicafes, destacaram-se as seguintes ações:

Ações

– Solicitação de fundo no valor de R$ 200 milhões, a ser disponibilizado pelo Governo Federal;

– Foi criado um comitê para trabalhar junto ao Conselho Nacional de Economia Solidária, ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf) e ao Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), com o objetivo de reformular o marco legal, promovendo o reconhecimento da economia solidária;

– Mapeamento das instituições que trabalham com Fundos Rotativos Solidários;

– Marcar uma audiência com o Tribunal de Contas da União (TCU) e com Luiz Dulce, ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República.