Fonte: http://www.jornaldamidia.com.br
Brasília – As feiras de Economia Solidária, abertas na semana passada em vários estados e no Distrito Federal, representam uma alternativa para os interessado em adquirir produtos sem agrotóxico, cultivados sem exploração de mão-de-obra e com preços acessíveis.
É uma oportunidade para que empreendedores, integrantes de cooperativas, artesãos e trabalhadores rurais, integrantes da Economia Solidária, comercializem produtos como geléias, doces, queijos, tapetes, móveis e outros produtos artesanais. As feiras devem durar de três a cinco dias em cada região, até o fim de dezembro.
De acordo com o diretor de Fomento à Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego, Dione Manetti, a realização das feiras é importante para que produtores de vários estados do país possam articular políticas de desenvolvimento, além de realizar atividades de comercialização.
“Existem vários benefícios para os diferentes atores que participam das feiras, desde os produtores até os consumidores. Primeiro porque se abre um espaço de comercialização onde os empreendimentos da economia solidária podem fazer com que a sua produção escoe; segundo, porque esses empreendedores se encontram com outros de Economia Solidária e criam uma possibilidade maior de se organizar e se articular em redes de comercialização e produção”, explicou Manetti.
Integrante de uma cooperativa de crédito no Ceará, Sandra Magalhães participou da Feira de Economia Solidária, em 2005, e tem grandes expectativas para o evento deste ano. “A expectativa é conseguir ampliar o volume de comercialização em relação ao ano passado”. Para isso, destacou Sandra, existe, desde agora, um “alto processo de divulgação”.
O Ministério do Trabalho está investindo R$ 1,5 milhão nas feiras. O dinheiro financia desde as estruturas para que os empreendedores possam expor seus produtos até a realização de oficinas, seminários e atividades de capacitação que fazem parte do processo da feira.