Fonte: www.mte.gov.br
O diretor de fomento da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), Dione Manetti, ao participar de seminário sobre inclusão social em Porto Alegre, fez um balanço das ações do governo e apresentou os programas executados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para a inclusão de trabalhadores pela economia solidária no estado.
“O objetivo é fortalecer as iniciativas solidárias, sejam empreendimentos, cooperativas, associações ou organizações de trabalhadores que tenham a finalidade de gerar emprego e renda”, explica Manetti.
Um dos projetos destacados por Manetti foi a instituição dos agentes de desenvolvimento que apóiam a constituição de pequenos empreendimentos, em comunidades excluídas, que tem gerado bons resultados. “Esse projeto tem proporcionado a inserção produtiva de trabalhadores de comunidades excluídas, permitindo a eles o acesso às políticas governamentais”, afirma.
Agentes solidários – O Projeto de Promoção do Desenvolvimento Local e Economia Solidária, que começou no início do ano, vem integrando 252 agentes de desenvolvimento solidário em 238 comunidades pobres, como quilombolas e populações de segmentos específicos, como mulheres, juventude, indígenas ou setores com alto potencial de desenvolvimento solidário, para patrocinar a sua inserção em políticas do governo.
No Rio Grande do Sul, 22 agentes atuam em várias comunidades desenvolvendo atividades de constituição de empreendimentos que ampliem a renda dos trabalhadores. Entre as iniciativas que se destacam estão a Agroindústria de Conservas do município de Rolante, a Feira Municipal dos Produtores Rurais de Encantado, a Cooperativa dos Pequenos Agricultores de Restinga Seca (Coopagres), a Casa das Sementes Crioulas de Santo Cristo e o empreendimento dos alunos da Casa Familiar Rural de Torres.
Todas essas iniciativas estão sendo fomentadas e acompanhadas pelos Agentes de Desenvolvimento Local e Economia Solidária, em parceria com a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul.
As comunidades já planejam constituir uma rede de economia solidária das agroindústrias familiares, com investimentos em capacitação e estratégias de marketing, identificação do produto por um selo social e de procedência, viabilização e uma central de embalagens e financiamento de equipamentos.