Fonte: Rosalvi Monteagudo (contato@econsolidaria.org.br)

O nascimento de um neocooperativismo, revisto nessa terceira revolução industrial e tecnológica, transforma esse espírito de cooperação socioeconômica numa economia solidária. Esse sentimento de auxílio mútuo pode ser vivido nessa nova era. A humanidade busca na cooperação humana um meio de capacitar a vida econômica, e a criação de uma economia pelas necessidades, interesses e reivindicação pode habilitar a cooperação socioeconômica em compartilha dos recursos humanos, materiais e econômico-financeiros. Essa organização socioeconomica constituída pelas mesmas necessidades em comum precisa fazer uma união de força, para formar uma economia auto- sustentável com responsabilidade social. Nesta “Revisão dos Princípios Cooperativistas”, criam-se sugestões com novas regras aos seus universais princípios, como segue.

EM ADESÃO LIVRE

A adesão é livre mas tem como suporte um estudo anterior no mercado, a fim de organizar o processamento das novas regras para estabelecer a simbiose sócio?econômica e formar os valores prefixados em equidade A/B/C/D, via software livre.

O CONTROLE E GESTÃO DEMOCRÁTICA

O controle democrático se fortalece pelo mesmo nível de decisão em horizontalidade entre todos os cooperados/donos, numa dinâmica gestão administrativa e democrática, através de novas regras e fixar o homem em seu local de trabalho.

PARTICIPAÇÃO ECONÔMICA DOS SÓCIOS

A cooperação econômica é feita em simbiose socioeconômica via software para estabelecer as bases dos cooperadores/donos, prefixando os valores A/B/C/D, e organizando o capital associado ao trabalho.

AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA

A autonomia na organização da empresa em seu funcionamento é em interdependência socioeconômica. Inverte-se o papel das empresas através da Autonomia, pois, ao ficarem independentes da interferência Estatal, passam a colaborar com o Estado na independência sócio?econômica do País.

EDUCAÇÃO, TREINAMENTO E INFORMAÇÃO

Organiza a educação, treinamento e informação, através dos valores sociais, para formar seus recursos humanos. 0 sistema de informação solidário é em cooperação social, e compartilha os recursos humanos em desenvolvimento do capital produtivo.

INTERCOOPERAÇÃO

Organizar a iempresa em semi?integração, cooperação, integração e interação para interligar e suprir todas as necessidades, as reivindicações e os interesses dos cooperadores/donos de baixo para cima. Porem, precisa unir a organização técnica de uma extremidade outra, ou melhor, de uma pertinência da necessidade de um indivíduo em interação e relevância do globo, via software livre. Entretanto, precisa de uma governança na internet.

PREOCUPAÇÃO COM A COMUNIDADE

Tem como saída o sistema de informação solidário para suprir todas as necessidades, gerando trabalhos, uma vez que todos devem trabalhar para viver bem. Organiza o valor da moeda preestabelecido, prefixado e posfixado A/B/C/D.

O cooperativismo surgiu numa época de predominância do poder do capital, sem defesa e com muitos problemas, motivo pelo qual é tão atual, mas precisa ser adaptada a essa terceira revolução industrial e tecnológica. Antagônica a doutrina liberal que é individualista, passa a organizar o social e através da cooperativa o econômico, numa estrutura de empresa igual a capitalista. Nessa revisão analisa a época atual e busca soluções socioeconômicas via um software livre para estabelecer a cooperação econômica, a compartilha, a integração, a cooperação e proporcionar um projeto de reconstrução de uma sociedade mais humana e justa, porém, precisa criar novas regras, e constitui a iempresa como forma de implementá-la. O meio de resolverem essas dificuldades é através das novas regras que precisam ganhar uma grande força para que uma nova economia surja a “Economia Solidária” e passe a organizar o socioeconômico, através desses princípios humanos da “Doutrina da Cooperação”, uma vez que a economia é um ato de interpretação de sua época. Essa doutrina submete o exame à política socioeconômica, uma vez que não separa a necessidade social da econômica, pois uma não sobrevive sem a outra. È o suporte para redefinir a ciência econômica, organizando o capital associado ao trabalho, via software livre, motivo pelo qual as regras e critérios, esclarecem as propostas das inúmeras sugestões. A moderna solução é optar pela transparência, disseminação e uso humano do software livre que adota a liberdade como lema, mas falta a fraternidade e a equidade que necessitam ser redefinida pelo uso dessa humana doutrina.