Fonte: Diário de Notícias
O Governo açoriano anunciou dia 13 de julho a criação de um plano para facilitar o emprego de pessoas em risco de desintegração social , que prevê a formação de cerca de 1.500 trabalhadores em várias áreas até 2008. Este plano pretende dar respostas dirigidas a “pessoas que se encontram em situação de pobreza ou exclusão social, sobretudo junto dos beneficiários do R endimento Social de Inserção”, explicou o secretário dos Assuntos Sociais, que falava durante a cerimônia de inauguração de uma feira de economia solidária.
Domingos Cunha disse que com esta estratégia o executivo açoriano pretende , nos dois próximos anos, o aumento de 43 para 65 o número de empresas de inserç ão nas ilhas, que passarão a integrar 320 pessoas com vínculos laborais directos.
Além disso, o plano de emprego aponta para a formação de 1.500 pessoas em diversas áreas, a inserção de 400 no mercado de trabalho normal e fomentar a cri ação de 300 processos de auto-emprego.
Segundo o secretário dos Assuntos Sociais, o plano assenta em quatro eixos , que passam pela formação sócio-profissional adaptada a cada pessoa, a sustentabilidade das empresas de inserção, a implementação de um sistema de emprego apoiado e o recurso ao micro-crédito.
Esta estratégia pretende “diferenciar as metodologias de reforço da empregabilidade consoante as suas competências individuais, adequando-as ao seu projeto de vida, promovendo a proximidade entre técnicos, entidades e cidadãos”, realçou Domingos Cunha.
O secretário falava na inauguração da IV Feira Transregional de Economia Solidária, que contou com a presença de cerca de 60 instituições dos arquipélagos dos Açores, Madeira, Canárias e Cabo Verde.
Além da exposição de produtos e serviços e da animação musical e cultural, o certame disponibilizou aos visitantes uma área de gastronomia, onde foi possível saborear pratos típicos das regiões participantes.
A organização da feira, que decorreu até dia 16 de julho na cidade de Ponta Delgada, esperava receber cerca de dez mil visitantes.