Fonte: Assessoria de imprensa do MTE (acs@mte.gov.br)
As secretarias de Economia Solidária e de Políticas Públicas de Emprego (Senaes e SPPE), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), realizam amanhã (9), a partir das 14h, no auditório do MTE em Brasília, audiência pública para discutir o plano de qualificação profissional específico para os empreendedores solidários.
A expectativa é a de que, este ano, cerca de quatro mil pessoas sejam beneficiadas com cursos nas áreas de artesanato, fruticultura, autogestão de empresas e comercialização de produtos. A previsão é a de que os cursos estejam funcionando já no próximo mês.
A audiência pública reunirá representantes das 15 redes de economia solidária no país, entidades de apoio e assessoria aos empreendimentos, além de setores do governo comprometidos com o tema.
“Numa próxima audiência vamos reunir os outros setores da economia solidária, que não foram incluídos nessa audiência, como o da cadeia de reciclagem de lixo e de microcrédito e finanças solidárias”, explica o coordenador de Estudos da Senaes, Roberto Marinho.
O objetivo da audiência pública é discutir a implantação de um Plano Setorial de Qualificação (Planseq) específico para Economia Solidária. Na audiência será criada uma comissão que ficará responsável pela elaboração dos Planseqs.
A Senaes tem apoiado empreendimentos econômicos solidários, por meio de cadeias e redes de cooperação solidária, com a intenção de incentivar a produção, a comercialização e o consumo de produtos produzidos por essas cadeias. Atualmente, são cinco cadeias produtivas apoiadas pela Senaes: a cadeia do algodão agroecológico, do mel, do material reciclável, do artesanato, e da fruticultura.
Uma das cadeias produtivas que tem obtido grande êxito é a dos trabalhadores de cooperativas do setor têxtil. Ela reúne 120 associados da Cooperativa Nova Esperança – CONES, no município de Nova Odessa, em São Paulo; 90 cooperados da TêxtilCooper, de Santo André/SP; e empreendimentos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, organizados pela Cooperativa de Costureiras Unidas Venceremos – UNIVENS.
Essas cooperativas apresentaram uma proposta de parceria com a Senaes para reunir a produção industrial de São Paulo, a confecção do sul do país e a produção do algodão agroecológico de Tauá, no Ceará, construindo assim a primeira cadeia produtiva solidária do algodão agroecológico do país.