Fonte: Adital Notícias (www.adital.com.br)

No Dia do Trabalhador e Trabalhadora Rural no Brasil, comemorado no dia 25 de julho, a Coordenação dos Movimentos Socias (CMS), que congrega mais de 50 entidades no País, realizou uma mobilização nacional para reivindicar mudanças na política econômica e agrária do governo. Em alguns Estados, o protesto serviu para que os manifestantes condenassem os casos de corrupção que estão sendo denunciados no governo. Na pauta também estiveram reivinidicações na área econômica, como redução de juros, suspensão do pagamento do superávit, com aplicação dos recursos em políticas públicas, a redução da taxa Selic para 2,5%.

No Estado de Pernambuco, um acampamento com mais de mil militantes foi montado em frente à sede do Ministério da Fazenda, em Recife. Eles conseguiram a promessa de que o governo estadual vai ceder técnicos agrônomos para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A expectativa do grupo é que essa ação agilize as vistorias e a desapropriação de terras para a reforma agrária.

Em Curitiba, Paraná, sul do País. após uma caminhada, houve um ato em frente ao Ministério da Fazenda. Durante a jornada, foi entregue a “Carta ao Povo Brasileiro”, documento assinado por diversas entidades sociais que pede combate à corrupção.

Na Bahia, centenas de trabalhadores rurais bloquearam estradas na cidade de Salvador e Eunápolis. Já no Rio Grande do Sul, os sem-terra fizeram um protesto na Fazenda Cabanha Dragão, na região metropolitana de Porto Alegre, onde as famílias resistem à reintegração de posse e exigem a desapropriação para Reforma Agrária.