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Nossa História
Uma das grandes manifestações contra a globalização neoliberal foi o movimento global de contestação denominado Fórum Social Mundial, que reuniu países do mundo inteiro em busca de emancipação social. Este fenômeno, político e social, introduziu na sua agenda o desenvolvimento democrático e sustentável e, na sua terceira plenária (em 2003), o tema da Economia Solidária passou a fazer parte dos debates. A Economia Solidária é uma forma de produzir, distribuir e consumir de forma diferente, tendo o ser humano como sua prioridade.
Neste mesmo ano, na III Plenária Nacional de Economia Solidária, são criadas a Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES) no Ministério de Trabalho e Emprego (MTE) e o Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), com representantes nos estados. No Distrito Federal, o Fórum de Economia Solidária foi criado em 29 de maio de 2003, com a capacitação de seus delegados sobre o movimento de Economia Solidária, ainda pouco conhecido no DF e Entorno. A proposta seria fortalecer os empreendimentos locais e regionais.
O Fórum de Economia Solidária do DF e Entorno teve como objetivo, desde sua criação, o reconhecimento de uma outra economia e sociedade. Seu propósito era tornar-se um instrumento legítimo de fortalecimento de diretrizes para políticas públicas, voltadas para a valorização do trabalho e da cidadania. No seu início o Fórum se organizou nos seguintes Grupos de Trabalho (GTs) – na época, GTs de Comunicação; Educação; Produção, comercialização e consumo; e Organização. Atualmente, de acordo com a Plenária de julho/2016, o FESDFE se organiza com os GTs de:
- Finanças Solidárias;
- Formação;
- Comercialização;
- Juventude; e
- Centro Público de Economia Solidária do DF (este destinado a discutir os termos da parceria entre poder público e Fórum para criação do CPES).
Fazem parte de cada GT empreendimentos, gestores públicos e entidades de assessoria e fomento, com propostas e desafios para a implementação da Economia Solidária. Neste espaço, desenvolvimento envolve a criação das condições para que cada pessoa possa expressar suas capacidades, possibilidades, fazeres, saberes e sentidos. Isto exige que os processos levem em conta a solidariedade, a confiança, a autogestão, a coletividade, o respeito, a credibilidade, a dignidade e a responsabilidade.
Esta proposta de desenvolvimento implica valorizar a cooperação ao invés da competição; desenvolvimento da inteligência coletiva ao invés do individualismo; implica respeito à vida. São instrumentos e condições como estas que estão mostrando para o conjunto da sociedade que a Economia Solidária é o caminho para um outro mundo possível.
[+] se você quer saber mais sobre o FESDFE, visite nossa página oficial, no endereço: http://cirandas.net/fesdfe